Ainda me lembro de passearmos juntos no jardim,
Das noites que passávamos junto da lareira,
Quando comíamos todos juntos.
Nessa época éramos tão felizes,
Tu e eu.
Brincávamos junto das flores
E corríamos atrás um do outro nas montanhas
Molhávamos toda a gente na praia,
E era tão lindo o nosso amor,
Mesmo sabendo que eras mais velha que eu
Nós éramos tão cúmplices e unidos
e tínhamos os mesmos gostos
os mesmos defeitos.
Ate que um dia desapareceste
Sumiste da minha vida, minha querida
Nunca soube porquê
O que eu teria feito de mal?
Perguntei-me durante anos e anos
E o que me fez abrandar esta dor,
Esta tristeza,
Foi a minha família, aqueles que me acolheram
Que me deram sempre muito amor
Muito carinho e brincadeiras,
Eu daria a minha vida por eles,
Por cada um deles.
Mas depois quando envelheci
Era como um intruso,
Como uma folha seca de Outono,
Ainda me dói o coração fraco e triste
E quando me lembro daquele dia
Que me levaram a passear
À tanto tempo que não brincávamos
E sentia-me tão feliz
Por isso Julguei ser uma partida quando me deixaram na estrada
Nunca imaginei que me abandonassem
Mas abandonaram…
As minhas lágrimas cegaram os meus olhos,
Aí compreendi como perdi a minha querida.
Hoje sou velhinho, faminto e infeliz,
Tenho uma pata partida e sou cego,
Mas tenho ainda a minha dor
E dói muito cá dentro.
Porquê?
Porque nos abandonaram?
Eu gostava tanto deles.
Sinto-me só e triste desta vida injusta
Desta vida de cão...
Das noites que passávamos junto da lareira,
Quando comíamos todos juntos.
Nessa época éramos tão felizes,
Tu e eu.
Brincávamos junto das flores
E corríamos atrás um do outro nas montanhas
Molhávamos toda a gente na praia,
E era tão lindo o nosso amor,
Mesmo sabendo que eras mais velha que eu
Nós éramos tão cúmplices e unidos
e tínhamos os mesmos gostos
os mesmos defeitos.
Ate que um dia desapareceste
Sumiste da minha vida, minha querida
Nunca soube porquê
O que eu teria feito de mal?
Perguntei-me durante anos e anos
E o que me fez abrandar esta dor,
Esta tristeza,
Foi a minha família, aqueles que me acolheram
Que me deram sempre muito amor
Muito carinho e brincadeiras,
Eu daria a minha vida por eles,
Por cada um deles.
Mas depois quando envelheci
Era como um intruso,
Como uma folha seca de Outono,
Ainda me dói o coração fraco e triste
E quando me lembro daquele dia
Que me levaram a passear
À tanto tempo que não brincávamos
E sentia-me tão feliz
Por isso Julguei ser uma partida quando me deixaram na estrada
Nunca imaginei que me abandonassem
Mas abandonaram…
As minhas lágrimas cegaram os meus olhos,
Aí compreendi como perdi a minha querida.
Hoje sou velhinho, faminto e infeliz,
Tenho uma pata partida e sou cego,
Mas tenho ainda a minha dor
E dói muito cá dentro.
Porquê?
Porque nos abandonaram?
Eu gostava tanto deles.
Sinto-me só e triste desta vida injusta
Desta vida de cão...
3 Milésimos de Palavras:
nem sei bem como comentar este...já li, reli e li de novo. e a cada leitura se torna ainda melhor! sem palavras...
Olá ...
Este post é poderoso ... Sempre disse que só ia ter cão aos 65 anos, mas num momento de fraqueza, disse um sim e de repente apareceu-me uma cachorro lindo, todo preto á minha frentem com 2 meses ... Já está grande, só pesa 55 Kgs e é maior que eu ... eheheheheh
Mas nem imagino se alguem lhe faz mal, já tentaram, mas ainda fui a tempo do salvar, nem olhei para o fundo da carteira, era para salvar e pronto, é o meu cão, o meu Zorba ...
Gostei das tuas palavras, do sentimento que sai delas ...
Vou te seguir, mas no bom sentido ...
Beijos Anjo Negro
Vou comentar porque tudo isto me toca de verdade e na minha própria pele. Só por isso
beijo em teu coração
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