Encontrei um lugar onde não há lágrimas.
É um papel amado em palavras de poeta
Prosa… poesia… coisa discreta
Escritos de toda a alma aberta
Poema talhado em pedra de papel
Acredito que aí podemos voar
Poisar em todas as rimas
Descrever o teu mel
A tua doçura que me desconcerta
Um sorriso teu que me desperta
Acredito na força do coração
E na sensação de um espinho
Mas se amarmos a mesma canção
O culpado será o destino
Destino que dói e magoa
E que me faz recuar
Mas aí oiço a tua voz
Que me chama ao luar.
Chama-me, princesa…
O amor voa…
Vou amar-te nas folhas
No céu… no mar…
Chama, princesa
Mantém a chama acesa
Até que a voz te doa
Sabes que te dou o meu tocar
Velejando abraçados na proa
por todos os mares…
mesmo naquele mar… que me magoa…